A Mediação Imobiliária, um negócio de pessoas para pessoas!
UM NEGÓCIO DE PESSOAS PARA PESSOAS
Nos últimos 20 anos, a grande mudança no mercado da mediação imobiliária em Portugal, foi sem dúvida a passagem de um negócio puramente baseado em imóveis, para um negócio essencialmente e totalmente focado em pessoas. Cada vez mais, a mediação imobiliária é uma atividade onde prevalece a ligação e relação com clientes, e não apenas uma carteira de imóveis, quem ainda não percebeu isto, está certamente a encontrar grandes dificuldades na angariação e fecho de vendas.
Esta atitude explica-se pois durante toda a década de 90, o mediador imobiliário sempre se concentrou no produto, nos imóveis, nas suas características, na oferta e na procura e na tentativa de conseguir o maior número interessados para compra ou para venda. Vivia-se um período onde a quantidade reinava e o mercado assim o permitia.
Contudo no principio do século, o mercado começou a mudar, a excesso de oferta e a procura tornou-se cada vez mais exigente e informada. Foi preciso mais uma década para percebermos todos que a mediação imobiliária é um negócio de pessoas para pessoas, onde prevalece a relação.
Hoje todos os meios que se utilizam na promoção ou comunicação, apelam à relação, às pessoas, falam das suas especificidades e cada vez menos dos imóveis em si. A informação está em todo o lado, cada vez mais rápida e cada vez mais difícil de filtrar, por isso para perceber um cliente, para saber quem ele é, o que deseja ser e o que realmente precisa ou pode é necessário um profissional, mas acima de tudo, um profissional que saiba escutar. Estamos na era da empatia, do profissionalismo, da especialização e da excelência, onde a qualidade de serviço vence a quantidade, onde as pessoas já perceberam que para serem bem servidas, terão de pagar a justa remuneração.
O mediador imobiliário é por isso hoje e cada vez mais, um “técnico de pessoas”. Utiliza ferramentas como coaching e baseia a sua estratégia em táticas de soft sale ou venda consultiva, onde tudo recaí na escuta ativa, na empatia e no rapport que se constrói com o cliente, seja ele comprador, vendedor ou outro.
Por outro lado, os clientes procuram uma só palavra: confiança! Num período em que ninguém confia em ninguém, quem consegue a confiança do seu cliente vai com certeza ser bem-sucedido. O cliente paga, mas exige ser único, exige um tratamento dedicado e este tratamento dedicado semeia frutos, se não, vejamos, a internet é hoje o meio onde possivelmente se consegue mais contactos. No mercado Norte-Americano, estima-se que mais de 80% dos clientes iniciam a procura de casa através da internet, no entanto, se analisarmos a eficácia dos contactos, ou seja, o rácio de conversão em vendas, a internet ocupa os últimos lugares da tabela e atualmente o que aparece no topo desta lista são nem mais, nem menos do que os contactos feitos por recomendações de clientes satisfeitos ou clientes antigos, ou seja de repetição e fidelização.
Conclusão, um negócio que passa de pessoas para pessoas, onde a relação de confiança é valorizada e onde cada vez mais se procura um especialista que conheça extremamente bem o seu negócio, a sua zona, os seus imóveis, mas acima de tudo as pessoas que nele intervêm…